Cachorrão, um dos líderes do movimento por melhores condições no presídio e expoente da equipe do Carandiru, está em crise. É que após o traumático sacode que o time tomou esse final de semana dos Fominhas, o jogador diz ter chegado ao seu limite.Conhecido por sua polivalência, Cachorrão tem se valido das suas múltiplas habilidades para tentar alavancar o time na competição. Ora na linha, ora no gol, ora no banco, Cachorrão grita, esperneia, corre, ataca e defende, mas nada parece dar resultado. Após o fracasso de todas suas tentativas, parece que o ele resolveu entregar os pontos. Após o jogo, na coletiva antes de voltar ao presídio, Cachorrão demosntrou sua mágoa com os dirigentes ao citar "a falta de panejamento"como responsável maior pela mediocridade da campanha.
"Discordo e sempre discordei da política adotada esse ano pela direção, de previlegiar um campeonato em detrimento do outro. Se podíamos inscrever 3 times, porque não inscrevemos? Se entro em uma competição é para ganhar, e esse ano realmente, apesar da nossa campanha brilhante na AABB, deixamos muito a desejar por aqui! "
Questionado sobre quem poderia ter sido contratado esse ano, Cachorrão foi curto e grosso: "Rapá, o que não falta é jogador lá na Papuda. E mesmo que não tivesse lá, poderíamos ter recorrido a Bangu I ou II. Também poderíamos ter feito uma parceria com a Câmara Federal ou o Senado, ou até mesmo com a Câmara Legislativa. Ouvi dizer que o GIM, Roriz, Renam, ou até mesmo Pedro Passos poderiam reforçar nossa equipe, que eles estão jogando um bolão, mas ninguém tomou providência. Em último caso, poderíamos ter apelado para nossa divisões de base, no CAJE, mas nada disso foi pensado antes. Agora é amargar uma taça de prata que não serve de nada. Cansei."
Fontes internas indicam que o fator que teria causado a explosão do atleta seria a vertiginosa desvalorização do mesmo nas bolsas de recompensa mundiais. "Claro que fique chateado. Apesar de não ser nenhum Osama, ou Sadan, tinha um valor legal, tava entre os TOP 100, e podia até mesmo disputar o prêmio de "persona non grata" do ano, mas agora, sem resultados, minha campanha ficou prejudicada. Agora, o meu sonho de aparecer no Linha Direta, e talvez, quem sabe, alavancar minha carreira internacional, no Mais Procurados da América (The American Most Wantesd), ou COPS, foi para o ralo"
A mágoa do atleta com a perda de valor da sua captura é tanta, que ele cogita seriamente pedir para ser negociado ao final dessa temporada. "Meu advogado disse que recebi propostas do PCC, pra jogar no futebol paulista, do Comando Vermelho pra jogar o carioca e até mesmo da Yakuza, pra jogar no exterior. Ainda não fechei por respeito à torcida do Carandiru, que eu amo. E também por causa do meu sonho de jogar na Europa. Conversamos ano passado com o pessoal da Cosa Nostra, mas nada definitivo foi fechado.
Vilarin, presidente da agremiação disse não se preocupar com a deserção. "Esse ataque do Cachorrão foi superfaturado. Ele sabe que não podemos ter tudo, que tivemos de priorizar. Agora, se ele quiser sair mesmo, tudo bem. Desde que a oranização criminosa esteja disposta a pagar a multa recisória do contrato dele - 10.000 pacotes de cigarro Carlton - liberamos. Contratos foram feitos para serem cumpridos. E do Carandiru, ninguém rouba, nós é que roubamos dos outros."
Será que Cachorrão sairá do Carandiru depois de tantos anos? Iria ele para uma nova unidade prisional? Tudo isso e muito mais, você acompanha aqui, no Blog da Aseel....
Nenhum comentário:
Postar um comentário