Dudu Said é atacado selvagemente pelas torcedoras do Drinking Team, que queriam mais uma vitória fácil.No final ela veio, mas de fácil não teve nada.
O primeiro ato desse espetáculo esportivo, foi antecidido pelas já custumeiras polêmicas extra-campo, normais quando se tratam dos dois times com elencos de estrelas. Enquanto Jalex Cauby dizia preferir jogar contra o Eh!Acontece, por considerar o jogo dos adversários inexpressivo, Juninho Peito de Parede decretava que a sua meta nessa temporada - mais do que chegar a final ou conquistar o título - era barrar o avanço dos galácticos na competição.
Com desfalques importantes de as equipes, o primeiro ato para o Eh!Acontece foi uma tragédia. Outros diriam que foi um solo do Drinking Team, que em dia inspirado de Corinthiano e Anjinho, sobraram em campo. E após um, dois, três e quatro gols, acreditaram que tudo tinha acabado por ali. O Eh!Acontece, time com um único jogador em campo (o camisa 17, Zé), assistiu ao espetáculo como coadjuvante, sem demonstrar nenhum poder de reação. Apesar de ainda consegir meter o gol de honra, ninguém do time grená acreditava em uma virada.
E como bons brasileiros, após uma vitória esfuziante, o que se faz? Comemora-se é claro.
Após uma nite bem curtida na quinta, e o jogo na sexta, o time de branco, na ausência de seu presidente, resolveu se dar um final de semana de folga - já que tudo tinha sido resolvido por antecipação. Paulinho Romântico, Sandro Vovô Virilha e Jalex Cauby, se dirigiram na sexta mesmo para a sede campestre do Drinking Team, localizada no Lago Oeste. Curiosamente, no evento também estavam presentes atletas de outras agremiações, inclusive o presidente do Eh!Acontece, Galego, que dizem as más línguas, foi com a explicita intenção de tentar dar o golpe do "boa noite Cinderela" em Vovô Virilha e Cauby.
Mas não foi preciso.
Cheios de si, os medalhões do Drinking Team se soltaram, e inclusive fizeram uma rave no local, chamada Rave da Vitória - Rumo ao Tetra. Murillo, apesar de não estar presente na rave, se encachaçava em outro lugar não divulgado para a imprensa.
Tudo lindo e maravilhoso não fosse o jogo no dia seguinte. Jalex e Vovô Virilha chegaram ao estádio lotado, com a cabeça a mil (efeito da bala 7 belos que foi distribuída no evento). Com o sol da manhã moendo, e com apenas um atleta no banco, o jogo começou, contra um ainda desanimado Eh!Acontece, cenário este que acreditamos continuaria predominante, não fosse um relâmpago 2 a zero do time grená. E o segundo ato estava apenas començando.
Empolgados com os dois gols e com as outras várias chances criadas, o time de Luxemburro, que dessa vez estava no banco - de onde nunca deveria ter saído - partiu pra cima com força máxima. Enquanto isso, Dudu Jerivá, Corinthiano e Franchico trabalhavam triplicado, sobrecarrgados pela ineficiência da turma da cachaça. Nem Anjinho, que normalmente brilha nessas situações, estava em um bom dia. E dá-lhe sufoco.
Algumas bolas na trave depois, eis que entra aquele que apesar de jogar mal na frente, se mostrou um excelente marcador. Ele mesmo, Paulinho Pedra Azul, o Artilheiro Romântico, foi a pedra no sapato que desequilibrou o jogo a favor do Drinking Team. Nada passava por ele, e o que passava ia direto para as mãos firmes de Jerivá, ou batiam na trave. No final do segundo tempo, a situação era tão crítica que Cauby e Anjinho estavam atrás da linha do meio de campo - bicando a bola pro mato que o jogo era de campeonato.
Sufoco.
Mas com o tempo passando e o jogo correndo, como a bola não entrava, o time grená, que fez uma das suas apresentações mais convincentes, viu o sonho de continuar rumo ao título, virar pó. Na coletiva pós jogo,Tchelão Luxemburro, bastante abatido reconheceu a grande atuação de seus meninos: "Sabíamos que a missão era dura, mas demos o nosso máximo, e isso foi muito bom. Acho que ensinamos um truque ou dois sobre futebol para o pessoal do Drink, e espero que eles tenham aprendido a lição. O jogo só acaba quando termina!"
Luxemburro dá adeus à taça de ouro, e pede carona pra chegar na taça de prata, na qual pretende se sagrar bi-campeão. "A torcida que sempre nos apoiou merece ao menos isso!"
Desolado por mais uma morte súbita, Júnior Fi, o churros do imperador, declara: "Acabou. Meu ciclo nesse clube se encerrou. Agora é bola pra frente e ver o que o futuro me reserva."Enquanto isso, os galácticos nem entrevistas conseguiam dar, de tão acabados. Mas contentes, com o resultado, todos mantiveram o discurso de "um jogo por vez" e que o time apesar de ter jogado mal, nunca perdeu o pulso da situação. Até mesmo o presidente Humberto Miranda, o Betinho, que estava em viagem acertando os patrocínios para 2008, disse o mesmo. "No Drinking Team infelizmente as coisas só acontecem assim, sofrendo. Mas pelo menos acontecem!"
Mas nem tudo são flores para o time de Betinho. Agora eles tem pela frente, nada mais nada menos que os temidos Fominhas, mais conhecidos como os 300 da ASEEL, dado o número enorme de jogadores inscritos e pelo porte físico avantajado de todos. Fontes secretas nos informaram que após a vitória deles sobre o Alumini, no primeiro jogo, eouviram a preleção de Arnóbio, onde o mesmo disse que "se depender dos Fominhas, o próximo Drink do Drinking Team, será um drink no inferno!
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